Quem gostaria de voltar ao passado e viver no Brasil de 12
anos atrás?
O
país da concentração de renda, da total exclusão social e da instabilidade.
Precisamos relembrar de como estava às estruturas do estado nas décadas
anteriores e como vivia os brasileiros.
A
oposição tenta desqualificar o governo petista e prometem sangrar o governo até
o Brasil tornar-se ingovernável. Tal fato demostra bem que o palanque eleitoral
da oposição não foi desfeito, e o resultado das eleições provocaram feridas narcísicas
na oposição política. Oposição esta incapaz de sensibilizar-se com os
interesses sociais dos brasileiros.
Após
a derrota do PSDB nas últimas eleições para presidente a oposição ensaiou um
golpe, mas sua (inválida) tentativa era um suicídio político. Afinal se o
impeachment valesse hoje para Dilma valeria a manhã para qualquer um da
oposição. Propagaram um impeachment à presidente, mas por não ter consistência
jurídica e política desistiram. O que a oposição agarrada na sua mais “baixa
insanidade”, irá tentam novamente?
A
oposição incentiva setores reacionários a pedir o impeachment da presidenta sem
mesmo ela ter sido acusada formalmente, nem tão pouco ter sido processada e
condenada. A oposição tenta a todo custo inviabilizar os trabalhos do Congresso
Nacional numa jornada contra o governo da presidenta Dilma, contra o Partido
dos Trabalhadores e contra a democracia.
A
oposição costuma usar a seguinte expressão – “Vamos sangrar o governo até as
eleições de 2018”. A partir dessa sangria a oposição deseja tornar o Brasil
ingovernável e promover o desmantelamento do projeto popular democrático em
construção no país, projeto este, conduzido pela presidenta Dilma e idealizado
pelo Partido dos Trabalhadores e pela esquerda.
Sangrar
o governo é sangrar o Brasil. Os brasileiros não podem ficar parados frente a
esta oposição irresponsável e sem projeto para o país. A Paraíba, o Nordeste e
o Brasil não aceitará a tentativa da oposição em sangrar o Brasil, nem tão
pouco um golpe contra o Estado Democrático de Direito. Querem matar os
brasileiros por inanição política? Querem sangrar o Brasil apenas para que a
oposição se vingue da derrota nas últimas eleições?
Querem
entregar o Brasil ao Capital estrangeiro!
Uma
oposição imponderada que tenta aviltar o governo
e o Partido dos Trabalhadores com a chaga da corrupção. Se alguém for culpado, legitimamente
denunciado e condenado que pague por seus erros, dentro de um processo
legitimo. E não devemos esquecer que o combate à corrupção deve unificar o país
e não se transformar em um discurso do cinismo, próprio dos corruptos que se
intitulam o palatino da boa política.
Nos
últimos meses podemos verificar os ataques incessantes contra o partido dos
trabalhadores e contra a presidenta Dilma, contudo, alista de acusados
apresentada pelo Ministério Público Federal tinha 28 políticos, 8 do PT; 32 do
PP; 10 do PMDB e 1 do PSB, mas a oposição só fala dos deputados petistas e da
presidenta. A presidenta Dilma não foi denunciada e não consta na lista do MPF.
Então por que a oposição fala tanto em impeachment?
A
corrupção não é um episódio recente ela estar presente desde a formação
histórica do Brasil. Curioso é que quando querem dar um golpe apostam no mote
da Corrupção política, basta lembrar-se de Getúlio Vargas e Jânio Quadros. Em
1989 o jornalista Boechat da TV Bandeirante venceu o premio ESSO com denúncias
de corrupção na Petrobrás.
A
oposição tenta esquecer que o Partido dos Trabalhadores chegou à presidência da
República por um processo legítimo e incontestável. Não foi através de um
golpe. A oposição governou o Brasil por muito tempo e não combateu a corrupção
e nem tão pouco fortaleceu as estruturas do estado para tal fim.
Há
diferenças imensuráveis entre o governo petista e o governo do PSDB. No governo
da presidenta Dilma os mecanismos de controle investigam livremente e os
mecanismos de repressão policial prendem os acusados sem interferências do
Planalto. Muito diferentemente do governo do PSDB que escondia para baixo do
tapete as denuncias, a polícia Federal era sucateada e havia interferência.
Inegavelmente
a corrupção agora é revelada, tendo em vista, os mecanismos e órgãos de repressão
e investigação não sofrerem interferências para realizar seus trabalhos, o que
não ocorria em governos anteriores. No governo do PSDB, políticos corruptos não
foram responsabilizados, sem falar na ditadura militar onde os assuntos de
governo eram secretos.
Evidentemente
os interesses escusos da oposição, estar alinhada a banca mundial do
Capitalismo liderada pelos Estados Unidos. É a tentativa do desmantelamento do
projeto popular no poder do Brasil e na América do Sul.
A
banca mundial capitalista, juntamente com a oposição liderada pelo PSDB sabe da
importância da Petrobrás para o Brasil e para o mundo. Os EUA que lidera a
banca mundial do capitalismo, sempre estiveram de olhos arregalados para a
Petrobrás, para o território continental que é o Brasil, e para nossas riquezas
e recursos naturais que temos. Tal fato ajuda a explicar tanto interesse de
partidos e políticos em defender o financiamento privado de campanhas. Nesta
lógica as eleições são financiadas pelo capital e o poder fica nas mãos do
capital nacional e estrangeiro, através de políticos descompromissados com as
questões sociais, mas comprometidos com seus próprios interesses.
Não
é a toa que os políticos do ‘alto clero’ no Congresso Nacional não aceitam o
financiamento público de campanha, pois se assim ocorresse, as campanhas seriam
realizadas de igual modo para todos. Neste caso o cenário político mudaria sua
lógica e o povo passaria a ocupar os espaços de poder através de suas
representatividades, mas também de sua participação.
Os
EUA em sua violenta política expansionista conseguiram destruir suas riquezas
naturais e seu petróleo. É de conhecimento público a situação perigosa dos EUA
na questão do petróleo. Ainda segundo os pesquisadores os EUA só teria petróleo
por no máximo 50 anos e agora querem o nosso a todo custo. Mas querem muito
mais, querem também as riquezas e recursos naturais do amazonas e do Nordeste
brasileiro. Às vezes esquecemos que o Brasil têm reservas estratégicas de água
no subsolo nordestino além de tantas outras riquezas imensuráveis. Estas
riquezas são dos brasileiros.
Foi
esta politica internacional liderada pelos EUA que em 1964 apoiou e viabilizou
o golpe Militar contra o Brasil. Na época eles já estavam de olho no nosso
Petróleo e não queriam a construção da Petrobrás. Não podemos esquecer que
recentemente a presidenta Dilma estava sendo espionada por agentes do serviço
secreto americano, fato público e notório na imprensa nacional e estrangeira, o
que causou indignação do planalto e uma forte reação da presidenta.
Portanto
não podemos permitir que espionem, desqualifiquem, encurralem e tentem sangrar
um governo eleito democraticamente. A intenção da oposição é entregar o Brasil
a banca mundial do Capitalismo, e isto seria uma ameaça à democracia e a
soberania nacional. Não podemos deixar que promovam o desmantelamento do
projeto popular democrático e as políticas sociais conquistadas pelo povo
brasileiro nos governos Lula e Dilma.
Devemos
lutar bravamente pela nossa democracia. A democracia não pode ser tida como um
conjunto de regras, ela é acima de tudo, uma relação de convivência política e
um ato civilizatório. É preciso entender que a democracia de inspiração deve
servir de forma atuante e prática para as relações humanas. Portanto a
democracia é igualitária e oportuniza novas possibilidades.
A
democracia, bandeira histórica do PT tem irritado setores reacionários da
política e produzido parte desse ódio ao Partido dos trabalhadores – A luta
desses setores antidemocráticos é exatamente contra ao que o partido dos
trabalhadores fez pelo Brasil, mas não é mostrada a sociedade pela grande mídia!
Uma mídia golpista e oportunista que estar a serviço do capital. No entanto não precisamos acabar com a mídia,
mas precisamos reinventar uma mídia verdadeira, seria e comprometida com a
verdade.
O
PT tem uma tarefa a muito discutida, a reaproximação com as bases sociais. E
para isso deve acima de tudo continuar a defender os trabalhadores do Brasil.
Para isso o PT precisa reafirmar uma grande aliança com a sociedade e com os
trabalhadores.
É
verdade que a Banca Mundial do Capitalismo delibera um ódio contra este
governo, contra o partido dos trabalhadores e contra esquerda na América
latina. No Brasil tentam a todo custo impedir as reformas que o Brasil tanto precisa
para se tornar um país moderno. Isso tudo demostra bem a nossa importância no
processo e na evolução transformadora na região latina e global. É por isso que
a Petrobras foi o alvo inicial, eles, os capitalistas não suportam que o
pré-sal possa impulsionar o desenvolvimento da sociedade, e o Brasil vim a ser
um país independente economicamente. Para os capitalistas o que não pode ser
vendido não pode dá lucro. Assistimos todos os dias a demonização da política,
o ódio ao PT e a Democracia, e ainda mais, temos um Congresso Nacional (poder
legislativo), mais conservador que o próprio Poder Executivo.
Eles
potencializam a crise econômica que o país vive atualmente e eu insisto em
perguntar: Alguém quer voltar a viver no Brasil das últimas 3 décadas, com toda
a exclusão social, fome e misera que havia no Brasil, inflação alta e
instabilidade? A partir desta pergunta a
minha fala cai no território psíquico de cada leitor, que de forma diferente
com significados e significantes diferentes, capitam fragmentos na construção
da verdade que não é minha e nem sua, mas é histórica. A meu ver a crise atual,
é o impasse entre dois projetos distintos, de um lado o pacto redistributivo,
um projeto socialista democrático e popular, aluta contra a pobreza, de outro
lado às políticas de crescimento econômico seletivo e excludente.
Evidentemente
há o recrudescimento da direita sobre o projeto petista. Uma direita
reacionária e com a grande mídia a sua disposição e aos seus interesses. É através
dos meios de comunicação, de partidos e instituições mais conservadoras da
sociedade controladas pelo Capital, que querem desconstruir a vitória e a
soberania popular nas urnas. É o recrudescimento do projeto neoliberal, mais
vivo e forte do que nunca, um perigoso alinhamento da direita e de setores
reacionários.
Assim
temos a percepção da tentativa destes setores reacionários de reintegrar de
forma subalterna o Brasil e suas riquezas, a começar pela Petrobrás ao domínio
do imperialismo liderado pelo capital financeiro, e pela banca Mundial do
Capitalismo excludente.
É
nesta perspectiva que o Partido dos Trabalhadores, o governo e a esquerda
brasileira precisa sair da defensiva e mudar esta lógica. Os Brasileiros
precisam relembrar como era este país nas últimas três décadas e fazer uma
profunda reflexão como é o Brasil de hoje e como poderá ser o Brasil de amanhã.
É
necessária e urgente a formação de uma ampla frente de esquerda brasileira com os
mais diversos campos ideológicos: Socialistas, democratas e progressistas,
partidos, instituições, segmentos sociais e movimentos sociais que protejam a
democracia e as nossas riquezas. E que defendam verdadeiramente as reformas necessárias
para o Brasil se tornar um país desenvolvido e igualitário. A primeira e a mais
importante reforma é a reforma política.
Sem
reforma política não teremos as demais reformas necessária para o Brasil. As
forças democráticas e progressistas devem fazer a defesa dos interesses dos
brasileiros. Precisam enfrentar as investidas das forças conservadoras e
reacionárias, não só para evitar retrocessos no Brasil, mas levar a luta a
outro patamar de organização, mobilização e conquistas de direitos e
oportunidades para os brasileiros.
Só
através da mobilização e pressão da sociedade poderá haver uma convocação de
uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana para fazer a Reforma Política.
E dentro desta oportuna reforma é preciso taxar as grandes fortunas, ou seja,
quem tem mais pagar mais e quem tem menos pagar menos, bem como, instituir o
financiamento público exclusivo de campanhas políticas.
Portanto
estamos vivemos um momento de revolução cultural jamais visto nos últimos anos
no Brasil. Estamos vivendo uma luta de classe. A “crise” atual é o impasse
entre dois projetos distintos, de um lado o pacto redistributivo, de outro lado
às políticas de crescimento econômico seletivo e excludente.
O
contexto situacional nos impõe a um novo dever – sair da defensiva. Mostrar aos brasileiros o verdadeiro
interesse dos setores conservadores e do Capital. E nos colocarmos na vanguarda
de impedir qualquer tipo de retrocesso. E muito mais do que tudo isso, devemos
avançar no campo do debate e das oportunidades políticas, transformado crises
em oportunidades e construindo um novo nível civilizatório e político para o
Brasil, inclusive a partir de uma nova dialogicidade com toda a sociedade.
ASTRONADC PEREIRA DE MOARES
Policial Militar da PB.
Psicólogo e ativista político