Astronadc Pereira, é policial militar e professor. Mais conhecido como Tenente Pereira.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Sargento da PM/PB quer que policiais tenham direito a voto mesmo quando
estiverem de serviço
O Sargento da Policia Militar da Paraíba, Astronadc Pereira de Moraes (sargento
Pereira), vai
pedir ao Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH) que solicite a Secretaria
de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR) que recomende, em
resolução ministerial, o direito do voto do Policial Militar.
"Queremos
que o CEDH interfira, junto à SDH-PR, para que seja acrescentado na resolução,
que estar sendo feita a respeito dos Direitos Humanos dos Profissionais de
Segurança Pública do Brasil, um artigo recomendando que os estado da federação
e o sistema eleitoral garantam o direito do voto do policial militar".
Sargento Pereira disse que exigirá das entidades de
classe das Policias que entrem no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Supremo
Tribunal Eleitoral (STE) com um mandado
de injunção ou outro mecanismo jurídico para que se garanta a esses policiais o
direito de votar, mesmo que no dia do pleito estejam em serviço ou fora do
domicílio eleitoral.
"A
maior parte do efetivo policial encontra-se em serviço no dia das eleições e,
por isso, não consegue exercer o direito ao voto em razão da incompatibilidade
entre o início e fim do seu turno de trabalho e o horário da votação. Ou, ainda,
por serem deslocados para o interior no dia do sufrágio, estando fora de sua
zona eleitoral, o que não é justo", complementa.
Pereira
lembra que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) editou resolução garantindo o
direito aos presos provisórios, mas os policiais militares são impedidos de
votar, de exercer a cidadania. "Portanto, neste caso, não contam com esse
mesmo direito por parte do sistema eleitoral".
Para
o sargento, impedir esse profissional de exercer a sua cidadania é um atentado
aos direitos humanos do policial e de todos os fazem a Segurança Pública no
Brasil.
Assessoria
de Imprensa
Sargento Pereira intemedia Diálogo
Sargento
diz que diálogo entre Couto e Cláudio Lima resultou em mais de 21 milhões para
a segurança na PB
O 1º sargento da Polícia Militar da
Paraíba, Astronadc Pereira de Moraes (sargento Pereira), lotado no Grupo de
Ações Táticas Especiais (GATE), revelou que participou de várias reuniões para
tratar, entre outros assuntos, da necessidade de apoio financeiro para a estruturação, reaparelhamento, modernização
organizacional e tecnológica da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa
Social do Estado da Paraíba, e que também ajudou a intermediar o diálogo entre
o secretário Cláudio Lima e Luiz Couto, que resultou na emenda parlamentar de
R$ 21.738.257,00.
"Nesse
sentido, só temos a agradecer ao deputado
federal Luiz Couto (PT) por ter assegurado essa importante emenda no Orçamento
Geral da União (OGU-2013), que vai contribuir para tornar possível a
implantação do Centro Integrado de Comando e Controle na Capital; a aquisição
de viaturas especiais e de equipamentos tecnológicos, além de armamentos, munições
letais e não letais, mobiliários e materiais voltados para a atividade
operacional da secretaria", ressaltou.
O sargento defendeu que a segurança pública do estado também possa
avançar em pontos como o reconhecimento e valorização dos recursos humanos - os
policiais.
http://www.luizcouto.com/ger/layout.php?subaction=showfull&id=1367579661&archive=&ucat=13&
Sargento PEREIRA - PM/PB, Deputado Federal Luiz Couto, Ministra Maria do Rósario, Dr. VALDENIA PAULINO, ouvidora de Polícia da PB e o Dr. ALEXANDRE GUEDES OAB.
Sargento
Pereira (PM/PB), membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos; a ouvidora de
Polícia da Paraíba, Valdênia Aparecida Paulino Lanfranchi; e Alexandre Guedes,
integrante do CEDH e advogado que representou a OAB (secção/PB), e o Deputado
Federal Luiz Couto, estiveram reunidos quarta-feira (24//4), em Brasília, com a
ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR).
Na
oportunidade, trataram da extinção do símbolo da caveira na Paraíba - uma
determinação do governo Ricardo Coutinho - e sugeriram que este tema seja
abordado nas polícias dos demais estados, nos governos e nos organismos de
segurança pública de âmbito federal.
As
políticas de formação dos policiais brasileiros; socialização do debate sobre a
emblema da caveira com todos os Conselhos Estaduais de Direitos Humanos; vinda
da ministra Maria do Rosário à Paraíba; critérios do governo federal para a
promoção da formação continuada dos policiais - em consórcio com os estados,
também pautaram as discussões.
Sargento
Pereira, que é psicólogo e especialista em criminologia, propôs, à ministra, a
criação de uma lei nacional para enfrentar a questão envolvendo o símbolo da
caveira na polícia do Brasil, bem como a elaboração de um estudo científico,
coordenado pela SDH/PR, Ministério da Justiça e Secretaria Nacional de
Segurança Pública (Senasp), a respeito desse assunto. Sugeriu, ainda, a
institucionalização do símbolo da bandeira nacional ou da República em substituição
ao da caveira.
Pereira
disse que essas ações poderão abrir as portas para que as tropas especializadas
de todo o país sejam reconhecidas em nível nacional, além de mais valorizadas.
Parte
superior do formulário
BRASILIA, 07 de Abril de 2013.
ASTRONADC PEREIRA DE
MORAES
·
A POLÍCIA
Queremos uma Polícia que
atue em governos democráticos e reconheça os direitos do homem e do cidadão – Direitos Humanos – não só do cidadão comum, mas também dos próprios
integrantes da polícia.
Que garanta o mais efetivo
direito à segurança, dignidade e cidadania para todos, pois não podemos
conceber que a Polícia, que atua em um governo democrático, aja como se
estivesse agindo ou treinando para uma guerra de todos contra todos, com técnicas
de guerrilha, envolvendo seu contingente em ações ou treinamentos humilhantes,
constrangedores, e que evita qualquer questionamento sobre: Qual o papel da
polícia em Governos Democráticos? Qual a Polícia que a sociedade deseja? Qual a
Polícia que os policiais querem?
Queremos uma policia cidadã, uma
Polícia Republicana. Queremos uma segurança Pública asseguradora de direitos.
Precisamos que o policial
brasileiro tenha o perfil de protagonista da educação e dos Direitos Humanos. E
que também seja um promotor da Cidadania. Que antes de tudo se veja como
sujeito de Direitos.
Precisamos aproximar a polícia
dos movimentos sociais, das ONG´S, dos Conselhos Estaduais de Direitos Humanos
e dos diversos segmentos da sociedade. E fortalecer a construção de que Direitos Humanos é coisa de polícia.
Tornar possível a construção dos
Direitos Humanos entre a polícia e a sociedade. Sendo assim uma educação
voltada para a cultura de paz, onde o policial deverá ser o pedagogo da
cidadania e a polícia deve ser a maior protagonista de direitos e da cidadania.
Ainda mais a elevação dos padrões
de auto estima pode ser o caminho mais seguro para uma boa prestação de
serviços. Só respeita o outro aquele que se dá respeito a si mesmo. Não será na
formação constrangedora, violenta e desqualificante que a polícia cidadã se
erguerá ou que agregue valores sedimentados no sectarismo ou nos discursos e
práticas reacionárias. Nem tão pouco na ausência de uma política salarial
gratificante. Mas na pedagogia da construção social participativa, onde o
policial é acima de tudo um profissional garantidor de direitos, um pacificador
social e um profissional reconhecido e valorizado.
A luta deve ser contra o crime e
não contra as minorias. Isso significa que a violência policial é gereadora de
mais violência da qual, mui comumente, o próprio policial torna-se a vitima.
Ao policial, portanto, não cabe
ser cruel com os cruéis, vingativo contra os anti-social, hediondo com os
hediondos. Apenas estaria com isso, liberando, licenciando a sociedade para
fazer o mesmo, à partir de seu patamar de visibilidade moral. Não se ensina a
respeitar desrespeitando, não se pode educar para preservar a vida matando, não
importa quem seja (BALESTRERI 1988).
Quem
cuida da polícia? Quem cuida dos cuidadores da sociedade? Esta obrigação é de toda a
sociedade e cabe a sociedade a reciprocidade. Pois quem cuida da sociedade é a
Polícia. Vamos além, “a polícia é o povo o povo é a polícia”.
Os Direitos Humanos dos
Profissionais da Segurança Pública precisam ser assegurados e garantidos. Em
muitas policias durante a formação e capacitação os policiais parecem estar num
“processo
de adestramento” dando a ideia paranoica de uma “guerra ou confronto de
guerrilha”. Neste processo, o policial deixa-se submeter a todo tipo de
humilhação, a toda ordem de maus-tratos e ações desqualificantes.
A exemplo destes fatos são alguns
cursos em que os policiais são obrigados a beber o sangue no pescoço da
galinha, ficar em pé sobre formigueiro, manter brasa quente nas mãos por um
determinado tempo, ser “afogado“ na lama ou na agua por superior hierárquico ou
instrutores, comer comidas indigestas entre outras coisas. Estes fatos são
conhecidos no mundo policial com a alegação de melhor preparar a elite da
polícia.
Na ideologia militar os policiais
são muitas vezes submetidos a violento estresse psicológico, a fim de
atiçar-lhes a raiva contra o “inimigo” como diz Ricardo Balestreri, será o
inimigo, o cidadão?
Essa permissividade paranoica
narcisista na violação dos Direitos Humanos dos profissionais de Segurança
Pública pode dar guarida à ações sádicas e depravadas, que usam da posição de
superior hierárquico, ou instrutor de polícia como cobertura e “camuflagem “
para o exercício de suas doenças. Os relatos e fatos demostram o quanto estes
psicopatas agem no abuso de ordens, e na má formação contra o policial que se
submete a estes exercícios desqualificantes. Sem saber eles que estão
proporcionando um “gozo” em tais doentes da psicopatia.
Ainda, devemos lembrar que nossa
policia não vai à guerra. Nossos policiais irão atuar nas ruas das cidades,
seja na pacificação social, no combate ao crime organizado ou na administração
seletiva da Segurança Pública, esse tipo de “formação policial” apenas deforma
o profissional de segurança pública. Isto representa uma perda de tempo,
geradora apenas de brutalidade, atraso técnico e incompetência.
É neste sentido que defendemos
aqui na Paraíba a extinção do símbolo da Caveira na Polícia Militar da Paraíba.
E foi a partir da resolução numero 08 de 20 de dez de 2012 do CDDPH e da
Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que o C.E.D.H da Paraíba mobilizou-se
junto ao governador para a extinção do símbolo da caveira.
As policias do Brasil precisam
abandonar os velhos ranços da ditadura militar. Balestreri afirma que os velhos
ranços psicopáticos, as vezes ainda abancados no poder, resquícios de uma
contaminação anacrônica pela ideologia militar da guerra fria, a crença de que
a competência se alcança pela truculência e não pela técnica, os maus tratos
internos a policiais de escalões inferiores, e, o corporativismo no acobertamento de ilícitos dentro da
policia são praticas incompatíveis com a nobreza da missão policial.
Defendemos uma policia forte,
efetiva, legalista, corajosa, motivada e profissional. Os bons policiais sabem
bem a diferença entre o profissionalismo e o deleite com o poder e a violência,
características não dos verdadeiros policiais, mas de sádicos, déspotas e
psicopatas.
Desta forma, a sociedade
organizada, os policiais, os agentes públicos, o governo, as instituições
policiais e seus gestores, as instituições ligadas ao sistema prisional e as
diversas ONG´s e instituições governamentais ou não governamentais podem
contribuir para a construção de um novo modelo de Segurança Pública, que
objetive a Paz social e a plenitude do serviço policial.
A sociedade aponta a polícia como
sendo esta violenta. No entanto, a própria sociedade é violenta. Quem exige
violência da policia é uma boa parte da sociedade. Se o policial não for um bom
profissional, um especialista em segurança pública se deixar-se usar como uma
marionete pela sede de vingança e pela truculência social, se não estiver
consciente da nobreza e da dignidade da missão para a qual foi instituído, será
ele a primeira vítima da ciranda de violência e da discriminação da própria
sociedade que o deseja para o “serviço sujo”, mas que, depois, não o aceitará e
não tolera conviver com ele.
“Nos momentos de aflição
lembramo-nos de Deus e da Polícia, depois esquecemos Deus e execramos a
polícia”. (Ditado policial).
A violência social é resultado da
composição de diversos fatores estruturais, fatores predisponentes
e fatores imediatos, segmentados nos eixos do desequilíbrio social e da
motivação criminosa, além da falta de governabilidade e imensa incapacidade do
Estado em não promover Políticas Públicas de Segurança. A grande vertente que
deve nortear o combate à violência é a secular cultura da conscientização do
comportamento violento do indivíduo, que se deve ver, antes de tudo, como
pessoa humana.
TEMAS IMPORTANTES NUMA POLÍTICA DE DIREITOS
HUMANOS PARA OS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA SOB A ÓTICA DOS POLICIAIS.
·
Questão salarial
As diferenças salariais e o baixo valor pago pelos Estados é o retrato de governos
que não tem compromisso com uma segurança pública de qualidade. É necessário,
portanto, lutar pela melhoria salarial dos policiais numa perspectiva legítima de
mostrar à sociedade que os governos comprometem a Segurança Pública na sua
qualidade, eficiência, efetividade e eficácia quando despreza a questão dos
salários dos policiais.
Pesquisas em todo o mundo
mostram que a questão do salário na polícia “sim” compromete a qualidade de
Segurança Pública, desencadeia corrupção policial, violência e desmotivação
institucional. Dessa forma devemos mobilizar a sociedade em seus mais
diversificados segmentos, pois é uma questão de primeira ordem. Nossa luta
deverá ser em prol da consolidação de uma polícia bem paga e comprometida com a
qualidade do serviço prestado a todos os cidadãos.
·
Jornada de trabalho
Para que o policial possa
garantir uma segurança de qualidade, é necessário que seu legítimo, legal e
necessário descanso seja respeitado. Porém, a jornada de serviço na Polícia
compromete em muito o equilíbrio e o desempenho dos policiais.
Os policiais se veem obrigados a
trabalhar em serviços extra quartéis, já que seus salários estão muito
inferiores às necessidades que sua função, que é pública e de Estado, exige,
resultando no desequilíbrio dos pólos entre o trabalho policial e o descanso.
Todo esse quadro desenvolve vários problemas no trabalhador, tais como alienação
do trabalhador frente ao serviço e suas atividades; síndromes de Burnout (grave
esgotamento físico e psico profissional) e diversas síndromes que acabam por
gerar doenças psicossomáticas e/ou violência policial. Em decorrência desse
comportamento, uma das instâncias mais prejudicadas é a família do policial e a
sociedade.
·
Condições de Trabalho
Promover pesquisas e dados
referentes às condições de trabalho dos Policiais Militares, Policiais Civis,
Agentes Penitenciários e Guardas Municipais. Esse grupo de trabalho deverá ser
assessorado por um conselho de profissionais das diversas áreas do trabalho e
das instituições de Segurança Pública.
·
Formação policial, capacitação, treinamento e acompanhamento
Para uma eficiente prestação de
serviço público, é preciso investir primeiro no homem, no profissional, no
policial. Por isso, devemos reconhecer que há, ainda, um significante
contingente policial necessitando de capacitação, treinamento e acompanhamento.
Isto porque, nos orçamentos públicos, a questão da Segurança Pública é colocada
apenas como eficiente quando são comprados viaturas ou armamentos, em
detrimento do investimento no homem como executor dessa fundamental política
pública.
Propostas interligando Governo
Estadual e Governo Federal
·
Implantação
de um programa destinado a policiais viciados em drogas, para que estes tenham
a possibilidade de se reabilitarem na corporação policial;
·
Incentivos
e Implantação de programas que facilitem e estimule policiais a concluírem o
Ensino Médio e/ou Superior ou o nível técnico;
·
Governo
Federal, em parceria com o Governo Estadual, efetivamente promova programas de
moradia para os policiais, sem comprometer a renda familiar e sem a burocracia
atual;
·
Programas
de saúde para policiais civis, militares, bombeiros, agentes penitenciários e
suas famílias;
1.
Planejamento, implementação, acompanhamento e avaliação de ações que tenham por
objetivo a promoção da qualidade de vida dos servidores públicos do campo da
Segurança Pública;
2.
Produção, acompanhamento e difusão de conhecimentos relativos à qualidade de
vida desses servidores, em parceria com o poder público, sociedade e governo;
3.
Estabelecimento de parcerias com organizações da sociedade civil, universidades
e poder público objetivando estudos para melhor proporcionar qualidade de vida
à família do policial e à vida dos profissionais de Segurança Pública;
4.
Desenvolvimento de meios para assegurar o cumprimento de direitos já previstos
na Constituição Federal, legislação ordinária e federal e nos Tratados
Internacionais, tais como: respeito ao Direito às férias, afastamento por
licença plena, descanso remunerado, gratificação pelo exercício de atividades
perigosas e insalubres, seguro por acidente no cumprimento do dever, pensão
integral para a família, direito a uma assistência médica de qualidade;
5.
Ouvidoria ativa, funcional e atenta às questões de ordem interna da polícia,
para ouvir e encaminhar as queixas dos Policiais, dos Agentes Penitenciários e
dos Guardas Municipais aos responsáveis.
6.
Direito à assistência Jurídica, Psicológica e Social dentro das unidades
operacionais de Polícia Militar, Guardas Municipais, dentro do Sistema
prisional e nas Superintendências de Polícia Civil;
7. Direito
de a família receber seguro de vida, quando o profissional for morto ou ficar
ferido durante o serviço policial, ficando incapacitado para o desempenho de
suas atividades e o devido apoio psicosocial;
8.
Direito ao afastamento do serviço policial, caso não disponha de condições
psicológicas de realizar determinadas atividades policiais, garantindo-lhe o
direito de optar por outra atividade que supra sua capacidade laboral;
9.
Direito de participar da gestão da Segurança Pública, quando alinhado às
questões de Polícia Comunitária, sem sofrer qualquer tipo de discriminação
funcional, dispondo do pleno direito de ser ouvido e propor sugestões que
possam melhorar a prestação de serviço à comunidade;
10. Capacitação e
treinamento para todos os policiais;
11. Condições dignas de trabalho,
estas fiscalizadas por médico e ou técnico em medicina do trabalho;
12. Auxílio-funeral para a
família do policial;
14.Direito ao afastamento do
serviço policial, em caso de confronto policial de maneira legitima. Tendo o
devido acompanhamento psicoterapêutico;
15. Direito do uso de fardamentos
adequado, levando-se em conta as condições climáticas, o efeito psicológico
positivo e integrador do policial na sociedade, de caracteres ostensivo e
preventivo e não apenas repressivo.
DIREITOS HUMANOS, POLÍCIA E
SOCIEDADE
·
Não
queremos que a polícia apenas respeite, mas queremos que a polícia promova
Direitos Humanos. Esse pensamento se assenta, sobretudo, no reconhecimento da
nobreza e da dignidade da missão do policia;
·
Defendemos
a extinção da prisão disciplinar na Polícia Militar;
·
Defendemos
a implantação do código de ética pautado e fundamentado a luz da Constituição
Federal do Brasil, nossa carta magna;
·
As ONGS,
os Movimentos Sociais, a Sociedade, os Governos devem e precisam aprender
melhor a importância e o potencial da polícia na promoção de Direitos Humanos;
·
Todo
policial, antes de ser um policial é um cidadão. Este tem obrigatoriamente que
ser um pedagogo da cidadania, sob pena de ser um arremedo de policial e exercer
muito mal a sua função pública que é de garantir direitos e promover a paz
social através da pedagogia dos Direitos Humanos;
·
A policia
deve tomar para se a bandeira dos direitos humanos. Ela não é exclusiva das
ONG´s ou entidadades ela pertence também a polícia, até por que a polícia é um
seguimento da sociedade, da cidadania. Será com esta bandeira nas mãos, cheio
de dignidade, que o policial tem que ser reconhecido pela sociedade, superando
velhos preconceitos e estereótipos. Essa será a única forma real da sociedade
mudar a relação de ambiguidade que tem com a polícia. Esta mudança abrirá as
portas para uma polícia bem paga, valorizada e respeitada por toda sociedade.
·
Corregedoria
de Polícia unificada com condições reais e efetivas de promover ações legitima
no enfrentamento de atividades ilícitas e ilegal nas corporações policiais;
·
Promover
e efetivar o Plano Estadual de Segurança Pública nos Estados com envolvimento
efetivo da sociedade civil, seguimentos da Segurança Pública e governo.
·
Defendemos
a desmilitarização das policiais militares no Brasil. Defendemos uma profunda
reforma no modelo de polícia do Brasil, uma reforma que garanta aos Brasileiros
o acesso a uma polícia cidadã uma segurança pública garantidora de direitos. Um
novo modelo de policia que assegure aos seus integrantes, os profissionais de
segurança pública uma vida digna, respeitada e valorizada.
TRATAMENTO,
APOIO PSICOSOCIAL AOS POLICIAIS E APERFEIÇOAMENTO NA SELEÇÃO DA POLÍCIA.
Distúrbios
psíquicos apresentados por Policiais Militares, Policiais Civis, Agentes
Penitenciários, Guardas Municipais e Agentes de Segurança.
·
Os
sintomas do sofrimento psíquico são: distúrbio do sono, estresse, depressão,
síndrome do pânico, estresse pós-traumático, transtornos de personalidade
seguidos por dependência química, comprometimento da saúde ocupacional. Esses
fatores desencadeiam síndromes, doenças psicossomáticas, distúrbios e
comportamentos violentos no profissional de Segurança Pública, além de
improdutividade. Os governos do Estados tem por obrigação promover a
qualidade de vida dos policiais, sendo este um fator de primeira grandeza, como
também um componente importante e estratégico para a construção objetiva de uma
Política Pública de Segurança de qualidade.
·
Os
Governos dos Estados devem garantir a segurança e proteja as autoridades
constituídas, como também as pessoas que têm suas vidas ameaçadas por
defenderem os Direitos Humanos. É inconcebível que os defensores dos Direitos
humanos, por suas ações de intervenção, discurso, militância e dever legal,
sejam ameaçados, perseguidos ou até mortos e neste contexto a polícia é a
principal parceira;
·
Promover
mecanismos para acompanhar e fiscalizar os gastos da Polícia e criminalizar os
culpados de desvio e corrupção dentro da polícia;
·
Aperfeiçoamento
dos critérios de seleção para a polícia, de acordo com a nova realidade global
no tocante às necessidades da Polícia e da sociedade. Nessa perspectiva o
ingresso nos quadros das corporações Policiais deve levar em conta critérios de
avaliação, tais como: o perfil profissiográfico do candidato; recrutamento,
triagem inicial, avaliação de currículos; entrevistas; entrevista anamnésica;
dinâmicas grupais sob o monitoramento de profissional da área de Psicologia;
testes práticos e psicológicos com maior profundidade psicológica; testes que
busquem identificar comportamento violento, psicopatias, desvios de conduta,
comportamentos anti-sociais, sintomas e comportamentos.
ASTRONADC PEREIRA DE MORAES
Conselheiro
do Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba
Policial
Militar – 1° sargento da PM Paraibana
Psicólogo.
Esp. Prof. CRIMINOLOGIA e PSICOLOGIA CRIMINAL. Instr. Polícia
Participante
da 217° reunião ordinária na Secretaria Nacional de Direitos Humanos junto com
o CDDPH-Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana em Brasília em 07 de
maio de 2013. Parte inferior do formulário
Militante Político e Petista.
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