O Comitê Estadual de Prevenção e
Combate à Tortura da Paraíba realizou uma atividade de capacitação contra a prática
da tortura. O evento foi realizado no auditório do Ministério Público na
Capital paraibana, e contou com entidades importantes do estado da Paraíba e do
Rio de Janeiro (C.E.D.H da PB, SSP, CORREGEDORIAS, OUVIDORIAS, MEPCT/RJ, OAB, SDH, MPE).
Foram debatidos os seguintes
assuntos: Perícias forenses em caso de tortura e seus procedimentos;
monitoramento de espaços de privação da liberdade e visitas de monitoramento –
relacionamento com autoridades policiais judiciais e carcerárias e por último
oficina de planejamento estratégico do comitê/CEPCT-PB.
Astronadc Pereira explicou que há
uma cultura secular da prática da tortura no Brasil e que a tortura sempre foi
uma prática para se obter informações do torturado mas que na realidade quem
tortura possui traços da psicopatia e
quase sempre a corrupção estar por traz da tortura, principalmente quando
envolve agentes do governo.
Veja na integra:
Durante o evento de Capacitação contra a prática da tortura realizado pelo Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura da Paraíba o conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos, sargento da Policial Militar e Psicologo, Astronadc Pereira afirmou que existem várias formas de se combater a tortura nas instituições de Segurança Pública.
"Existem várias formas de se combater a tortura nas instituições de Segurança Pública. Na seleção do agente aplicador
da Lei, é preciso que o Estado promova o mapeamento do perfil profissiografico
do profissional que vai trabalhar na Segurança Pública, desta forma
identificando perfis e personalidades psicopatas, sociopatas entre outros que não se adequam a atividade policial"
"Aperfeiçoar a formação pedagógica e curricular dos policiais; Construir, instituir e promover uma política de respeito aos Direitos humanos no sistema policial; Punição efetiva a prática da tortura; Participação e monitoramento da sociedade civil e de seus instrumentos e mecanismos de controle no combate efetivo a prática da tortura; Cria uma Corregedoria forte, independente e com autonomia".
"Aperfeiçoar a formação pedagógica e curricular dos policiais; Construir, instituir e promover uma política de respeito aos Direitos humanos no sistema policial; Punição efetiva a prática da tortura; Participação e monitoramento da sociedade civil e de seus instrumentos e mecanismos de controle no combate efetivo a prática da tortura; Cria uma Corregedoria forte, independente e com autonomia".
Astronadc Pereira completou: “O
Brasil é signatário de Leis internacionais, desta forma é legitimo que o Brasil
tenha mecanismos de monitoramento contra a tortura”.
Ainda segundo Astronadc Pereira, “A Polícia vigia e guarda a cidade e quem vigia a polícia?” Para Astronadc
Pereira, cabe a sociedade monitorar as ações da polícia. Pereira lembrou
que o Brasil vive um Estado Democrático de Direito.
Pereira ainda pautou que os
policiais muitas vezes também são vitimas de um sistema arcaico, com vícios e
que muitas vezes o ambiente favorece e estimula as violações de direitos. Pereira completou com a frase: “Os
profissionais de Segurança são os cuidadores da sociedade e quem cuida dos
cuidadores?”.
Astronadc Pereira