Astronadc Pereira, é policial militar, Psicologo e professor. Mais conhecido como Sargento Pereira.

domingo, 30 de setembro de 2012

-SARGENTO PEREIRA - 16 Rcmc - QUARTEL DO EXÉRCITO BRASILEIRO RECEBE TREINAMENTO DE TÁTICAS E IMOBILIZAÇÕES

SARGENTO PEREIRA - MINISTRA TREINAMENTO NO EXERCITO BRASILEIRO - MISSÃO HAITI

TREINAMENTO NO EXERCITO BRASILEIRO - MISSÃO HAITI

Deputado Luis Couto (DENUCIA)

Paraíba, 21/09/2012 LUIZ COUTO EM PLENÁRIO - 20/09/2012 CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ Sem supervisão Sessão: 256.2.54.O Hora: 15:18 Fase: CP Orador: LUIZ COUTO Data: 20/09/2012 -------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE (Francisco Praciano) - Para falar nas Comunicações Parlamentares, concedo a palavra ao Deputado Luiz Couto, pelo PT. O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, eu tenho muitos amigos na Polícia do Estado. Alguns não gostam de mim, não porque eu não defenda os interesses da Polícia; não gostam porque eu combato o crime organizado e combato aqueles policiais que estejam envolvidos com atividades criminosas, e que para mim não são soldados, não, não são policiais: são bandidos vestidos de farda, e ganhando dinheiro, não para defender a sociedade, mas pra estar a serviço do crime organizado. Mas eu tenho muitos amigos, e um deles é o Segundo Sargento PM Astronadc Pereira de Morais, conhecido mais por Sargento Pereira. O Sargento Pereira está sendo vítima de uma injustiça, Sr. Presidente, uma portaria criando uma sindicância, sem identificar qual foi o elemento em que, segundo eles, o nosso Sargento Pereira teria cometido alguma falta ética, ou teria sido indisciplinado com relação ao regulamento da Polícia Militar. Por isso nós queremos acabar com esse regulamento e criar o código de ética, que é fundamental, porque aquele regulamento que existe lá é consequência da ditadura, por ele o comandante pode, se quiser, atrapalhar a vida de alguém, e atrapalha. Mas uma portaria, fizeram uma sindicância fajuta — fajuta, mesmo, daquelas que são mesmo para tentar prejudicar a vida de um policial que tem comportamento ótimo eque cumpre todas as normas legais que preconizam a vida do policial militar. Agora, a razão para tentar colocar uma pena de 11 dias de prisão? Eu vou dizer por quê. Vou dizer por quê. E ele recorreu, mantiveram, por isso que ele estáagora recorrendo ao Governador do Estado, a quem eu recorro aqui, e vou falar pessoalmente com ele, para anulação daquela decisão. E a decisão é porque o Segundo Sargento PM Pereira fez o curso para ser promovido para Primeiro Sargento, e aí, se tiver uma punição, ele não é promovido. Mas não é só essa razão, também, não. Éporque O Sargento Pereira é um defensor dos direitos humanos, é um homem que combate o crime organizado, que tem colaborado e muito, é membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Homem e do Cidadão. Por isso querem puni-lo: porque ele combate o crime organizado. Ele apoia, sim, policiais que agem corretamente, que graças a Deus são maioria. Mas há outros que estão ali não para servir à sociedade, estão ali para querer se utilizar da farda, das armas e do distintivo para atuar em defesa de seus interesses pessoais ou interesses do crime organizado. Graças a Deus, a maioria quer uma polícia cidadã, uma polícia que tenha um código de ética, e não aquele regime que há lá, símbolo da ditadura. É tanto, Sr. Presidente, que ainda como símbolo a caveira — e a caveira é um símbolo nazista, e querem fazer isso aqui. Efetivamente, a razão principal é que o Sargento Pereira é um amigo nosso, amigo do Deputado Luiz Couto. Como o Deputado Luiz Couto não pode ser punido pela Polícia Militar, porque ele não émilitar,... Embora haja alguns policiais que queiram tirar minha vida — estes são bandidos, não policiais —, os verdadeiros não querem isso, são amigos, defendem a vida e querem uma segurança cidadã. Como o Sargento Pereira é amigo do Deputado Luiz Couto, estão querendo puni-lo. Vou pedir ao nosso Governador Ricardo Coutinho que não aceite a punição do Sargento Pereira. Foi uma decisão fajuta de uma sindicância que não deu amplo direito de defesa. Colocaram lá o que quiseram. Escutaram ali, mas não ouviram as pessoas. Então, peço a nulidade desse ato. Peço que chame a atenção daqueles que acham que podem usar lei, portaria ou sindicância para prejudicar a vida de um cidadão de bem, um cidadão que trabalha honestamente, um cidadão que coloca sua vida a serviço da causa da população e que agora pode, inclusive, com 11 dias de prisão, perder sua promoção, já que ele terminou o curso que lhe dá condições de ser promovido a um grau mais alto na Polícia Militar do Estado da Paraíba. Governador Ricardo Coutinho, já foi feito um apelo a V.Exa., através de uma advogada, para reconsideração de atos para anulação da pena, reiterando a nulidade da sindicância por descumprimento do princípio da legalidade. Há uma frase de Rui Barbosa que diz: "A injustiça, por ínfimaque seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranquilidade e a estima pela vida." Nesse sentido, Sr. Presidente, eu peço ao Governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho, que torne nula aquela decisão daquela sindicância e chame o feito à ordem, para que não sejam usados instrumentos para prejudicar quem age corretamente. Querem prejudicá-lo porque o Deputado Luiz Couto é amigo do Sargento Pereira, que é defensor dos direitos humanos, de uma polícia cidadã e tem lutado por isso. Este éo primeiro tema que eu gostaria de registrar, Sr. Presidente. Sr. Presidente, a Polícia Militar, juntamente com a Polícia Civil, com a Polícia Rodoviária Federal e também com o GAECO, do Ministério Público Estadual, fizeram uma grande operação: a operação Esqueleto, deflagrada na madrugada desta quarta-feira, dia 19, na Grande João Pessoa. Essa operação prendeu 42 pessoas na Paraíba. Gravações telefônicas realizadas, com autorização judicial, revelaram conversas de presos ordenando esquartejamentos, rebeliões em presídios, incêndios, assaltos a ônibus e colocando a culpa nos outros. A operação foi realizada nas cidades de João Pessoa, capital da Paraíba, de Santa Rita e na região metropolitana. Segundo a Polícia, o grupo é acusado de promover cerca de 60% dos crimes cometidos na Grande João Pessoa. Esse é um aspecto que chama a atenção, mas, Sr. Presidente, a coisa é mais grave do que isso. Na realidade, o que tem é lavagem de dinheiro, éapoio a grupos do crime organizado, são assassinatos, são execuções. Prenderam um PM, e acho que mais outros devem ser presos. Não concordo com o delegado ao dizer que acabou. Não acabou, não, delegado. Tem muita gente. Se o senhor quiser, eu posso apresentar o nome das pessoas que estão envolvidas em crimes de extermínio para que o senhor peça a Polícia para fazer o trabalho de inteligência e o senhor possa prender também. Tanto não terminou que, após a prisão, dois adolescentes foram executados, assassinados. Isso significa que tem muita gente, Sr. Presidente, envolvida nessa prática de extermínio, de execução sumária. Nesse aspecto, peço que continue, Secretário. A Delegada Anne Karoline, que está coordenando a ação, explicou que as investigações tiveram início há 5 meses e que a operação é intitulada de Esqueleto. Tenho denúncias de que alguns matavam e queimavam, outros matavam e colocavam dentro do poço, que não funciona mais. Aí, tampam o poço. Tem lugar em que há um forno para queimar aqueles que são eliminados. As pessoas saíam e onde se encontravam? Desapareciam. Não é por acaso que o Governador Ricardo Coutinho, quando assumiu o Governo, encontrou 1.200 crimes misteriosos na Paraíba. Em alguns deles, sabia-se que a vítima tinha sido eliminada, mas não aparecia o corpo. E responsável nenhum. Foi preciso que ele buscasse uma ajuda da Força Nacional levando alguns delegados. Mas alguns crimes já estavam prescritos, fazia mais de 10 anos, e não tinha mais o que investigar. Precisa-se investigar com profundidade. Diz a Delegada Anne Karoline: No início, nós achávamos que os crimes estavam desconexos, mas, após investigação, descobrimos que eles tinham relação e eram praticados por um mesmo grupo criminoso. Eeu concordo com ela. Mas só isso aqui prova que não é apenas esse grupo, não. Em João Pessoa tem outros grupos, na Grande João Pessoa. Eu posso indicar quem são esses. Infelizmente, Sr. Presidente, quando são acusados... Esse Sargento Arnóbio foi preso lá, numa outra operação, numa operação em que o ex-Secretário Gustavo começou a investigar e disse que tinha grupo de extermínio, sim, na Paraíba, e que tinha de policial a coronel envolvidos. Por isso ele não conseguiu ir mais, porque impediram que ele fizesse isso. Então, nesse aspecto, Sr. Presidente, é importante continuar esse trabalho, porque na realidade, Sr. Presidente, nós verificamos que essa ação feita é muito importante. O Sargento Arnóbio Gomes Fernandes já havia sido preso na Operação Águas Limpas, deflagrada no mês de agosto de 2010. Na época ele foi acusado de tráfico de armas e de formação de grupo de extermínio no Estado. Foi solto logo. Continua agora. Na outra vez foi denunciado por porte ilegal de armas. Mas foi solto lá. Agora o homem aparece como sendo comandante: comandava um dos grupos, dava apoio, proteção. E não somente isso. Tem muitas coisas que a CPI do Extermínio no Nordeste pode revelar: aquilo que ele e outros policiais estão fazendo. Nesse aspecto eu quero dizer que quero parabenizar essa ação, mas quero dizer que não parem. Eu tenho certeza de que o nosso Secretário de Segurança Pública e Defesa Social Cláudio Limavai dar continuidade, fazendo o trabalho correto, pedindo à Justiça que possa dar condição de fazer as gravações de forma legal, porque há muita coisa. Sr. Presidente, eu vou terminar. É que eu estou procurando aqui o nome do Delegado para que eu possa parabenizá-lo. Mas quero dizer a ele que não terminou, não. Pode ser que conseguiram na Grande João Pessoa um grupo. Há outros grupos atuando em João Pessoa. Tenho certeza de que a Polícia Militar, a Secretaria de Segurança Pública e o Governo do Estado, com apoio do GGGgGoverno Federal, vão desbaratar essa ação criminosa, que ganha dinheiro à custa do sofrimento e da dor de muita gente. Sr. Presidente, isso me deixa indignado. V.Exa. sabe que tenho trabalhado nessa questão. Muitas vezes fui acusado de invencionice, que não havia mais nada disso. Não reconheciam a existência de grupos de extermínio, mas estão lá. A Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos diz que há grupos de extermínio no Brasil e onde há são comandados ou por policiais — não digo nem policiais, mas alguns bandidos que entraram na polícia — ou por membros desses grupos. Delegado Cristiano, continue fazendo esse trabalho. Com certeza V.Sa. vai identificar que há muito mais. Em vários lugares da Paraíba há essas organizações criminosas. Graças a Deus Governo do Estado reconhece essa existência e, em parceria com o Ministério Público Estadual, está desbaratando essas quadrilhas que matam os jovens. Dois adolescentes foram assassinados ontem. Isso significa que eles continuam dizendo: Nós estamos aqui para continuar matando. E a polícia diz: Nós estamos aqui para prender vocês. Esperamos que o Judiciário os condene e os coloque na cadeia. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Francisco Praciano) - Deputado Luiz Couto, V.Exa. não será morto, pois é protegido de Deus. -------------------------------------------------------------------------------- Share on orkutShare on twitterShare on facebookShare on emailMore Sharing Services0 Quem é Luiz Couto | Álbuns | Links | Contato | Busca | Quem fez este Site? Quem hospeda este site? - Conheça Campina Grande e João Pessoa

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DEPUTADO LUIS COUTO (DENUCIA GRAVE)

DEPUTADO LUIS COUTO (DENUCIA GRAVE) - CÂMARA DOS DEPUTADOS.


Paraíba, 21/09/2012
LUIZ COUTO EM PLENÁRIO - 20/09/2012 

CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ
Sem supervisão
Sessão: 256.2.54.O
Hora: 15:18
Fase: CP
Orador: LUIZ COUTO
Data: 20/09/2012






O SR. PRESIDENTE (Francisco Praciano) - Para falar nas Comunicações Parlamentares, concedo a palavra ao Deputado Luiz Couto, pelo PT.
O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, eu tenho muitos amigos na Polícia do Estado. Alguns não gostam de mim, não porque eu não defenda os interesses da Polícia; não gostam porque eu combato o crime organizado e combato aqueles policiais que estejam envolvidos com atividades criminosas, e que para mim não são soldados, não, não são policiais: são bandidos vestidos de farda, e ganhando dinheiro, não para defender a sociedade, mas pra estar a serviço do crime organizado.

Mas eu tenho muitos amigos, e um deles é o Segundo Sargento PM Astronadc Pereira de Morais, conhecido mais por Sargento Pereira. O Sargento Pereira está sendo vítima de uma injustiça, Sr. Presidente, uma portaria criando uma sindicância, sem identificar qual foi o elemento em que, segundo eles, o nosso Sargento Pereira teria cometido alguma falta ética, ou teria sido indisciplinado com relação ao regulamento da Polícia Militar. Por isso nós queremos acabar com esse regulamento e criar o código de ética, que é fundamental, porque aquele regulamento que existe lá é consequência da ditadura, por ele o comandante pode, se quiser, atrapalhar a vida de alguém, e atrapalha.
Mas uma portaria, fizeram uma sindicância fajuta — fajuta, mesmo, daquelas que são mesmo para tentar prejudicar a vida de um policial que tem comportamento ótimo eque cumpre todas as normas legais que preconizam a vida do policial militar. Agora, a razão para tentar colocar uma pena de 11 dias de prisão? Eu vou dizer por quê. Vou dizer por quê. E ele recorreu, mantiveram, por isso que ele estáagora recorrendo ao Governador do Estado, a quem eu recorro aqui, e vou falar pessoalmente com ele, para anulação daquela decisão.
E a decisão é porque o Segundo Sargento PM Pereira fez o curso para ser promovido para Primeiro Sargento, e aí, se tiver uma punição, ele não é promovido. Mas não é só essa razão, também, não. Éporque O Sargento Pereira é um defensor dos direitos humanos, é um homem que combate o crime organizado, que tem colaborado e muito, é membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Por isso querem puni-lo: porque ele combate o crime organizado. Ele apoia, sim, policiais que agem corretamente, que graças a Deus são maioria.

Mas há outros que estão ali não para servir à sociedade, estão ali para querer se utilizar da farda, das armas e do distintivo para atuar em defesa de seus interesses pessoais ou interesses do crime organizado. Graças a Deus, a maioria quer uma polícia cidadã, uma polícia que tenha um código de ética, e não aquele regime que há lá, símbolo da ditadura. É tanto, Sr. Presidente, que ainda como símbolo a caveira — e a caveira é um símbolo nazista, e querem fazer isso aqui.
Efetivamente, a razão principal é que o Sargento Pereira é um amigo nosso, amigo do Deputado Luiz Couto. Como o Deputado Luiz Couto não pode ser punido pela Polícia Militar, porque ele não émilitar,... Embora haja alguns policiais que queiram tirar minha vida — estes são bandidos, não policiais —, os verdadeiros não querem isso, são amigos, defendem a vida e querem uma segurança cidadã. Como o Sargento Pereira é amigo do Deputado Luiz Couto, estão querendo puni-lo.
Vou pedir ao nosso Governador Ricardo Coutinho que não aceite a punição do Sargento Pereira. Foi uma decisão fajuta de uma sindicância que não deu amplo direito de defesa. Colocaram lá o que quiseram. Escutaram ali, mas não ouviram as pessoas. Então, peço a nulidade desse ato. Peço que chame a atenção daqueles que acham que podem usar lei, portaria ou sindicância para prejudicar a vida de um cidadão de bem, um cidadão que trabalha honestamente, um cidadão que coloca sua vida a serviço da causa da população e que agora pode, inclusive, com 11 dias de prisão, perder sua promoção, já que ele terminou o curso que lhe dá condições de ser promovido a um grau mais alto na Polícia Militar do Estado da Paraíba.
Governador Ricardo Coutinho, já foi feito um apelo a V.Exa., através de uma advogada, para reconsideração de atos para anulação da pena, reiterando a nulidade da sindicância por descumprimento do princípio da legalidade.

Há uma frase de Rui Barbosa que diz:
"A injustiça, por ínfimaque seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranquilidade e a estima pela vida."
Nesse sentido, Sr. Presidente, eu peço ao Governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho, que torne nula aquela decisão daquela sindicância e chame o feito à ordem, para que não sejam usados instrumentos para prejudicar quem age corretamente. Querem prejudicá-lo porque o Deputado Luiz Couto é amigo do Sargento Pereira, que é defensor dos direitos humanos, de uma polícia cidadã e tem lutado por isso. Este éo primeiro tema que eu gostaria de registrar, Sr. Presidente.
Sr. Presidente, a Polícia Militar, juntamente com a Polícia Civil, com a Polícia Rodoviária Federal e também com o GAECO, do Ministério Público Estadual, fizeram uma grande operação: a operação Esqueleto, deflagrada na madrugada desta quarta-feira, dia 19, na Grande João Pessoa. Essa operação prendeu 42 pessoas na Paraíba. Gravações telefônicas realizadas, com autorização judicial, revelaram conversas de presos ordenando esquartejamentos, rebeliões em presídios, incêndios, assaltos a ônibus e colocando a culpa nos outros.
A operação foi realizada nas cidades de João Pessoa, capital da Paraíba, de Santa Rita e na região metropolitana. Segundo a Polícia, o grupo é acusado de promover cerca de 60% dos crimes cometidos na Grande João Pessoa. Esse é um aspecto que chama a atenção, mas, Sr. Presidente, a coisa é mais grave do que isso.

Na realidade, o que tem é lavagem de dinheiro, éapoio a grupos do crime organizado, são assassinatos, são execuções.
Prenderam um PM, e acho que mais outros devem ser presos. Não concordo com o delegado ao dizer que acabou. Não acabou, não, delegado. Tem muita gente. Se o senhor quiser, eu posso apresentar o nome das pessoas que estão envolvidas em crimes de extermínio para que o senhor peça a Polícia para fazer o trabalho de inteligência e o senhor possa prender também. Tanto não terminou que, após a prisão, dois adolescentes foram executados, assassinados.
Isso significa que tem muita gente, Sr. Presidente, envolvida nessa prática de extermínio, de execução sumária.
Nesse aspecto, peço que continue, Secretário.
A Delegada Anne Karoline, que está coordenando a ação, explicou que as investigações tiveram início há 5 meses e que a operação é intitulada de Esqueleto.
Tenho denúncias de que alguns matavam e queimavam, outros matavam e colocavam dentro do poço, que não funciona mais. Aí, tampam o poço. Tem lugar em que há um forno para queimar aqueles que são eliminados. As pessoas saíam e onde se encontravam? Desapareciam.
Não é por acaso que o Governador Ricardo Coutinho, quando assumiu o Governo, encontrou 1.200 crimes misteriosos na Paraíba. Em alguns deles, sabia-se que a vítima tinha sido eliminada, mas não aparecia o corpo. E responsável nenhum. Foi preciso que ele buscasse uma ajuda da Força Nacional levando alguns delegados. Mas alguns crimes já estavam prescritos, fazia mais de 10 anos, e não tinha mais o que investigar. Precisa-se investigar com profundidade.
Diz a Delegada Anne Karoline: No início, nós achávamos que os crimes estavam desconexos, mas, após investigação, descobrimos que eles tinham relação e eram praticados por um mesmo grupo criminoso.

Eeu concordo com ela. Mas só isso aqui prova que não é apenas esse grupo, não. Em João Pessoa tem outros grupos, na Grande João Pessoa. Eu posso indicar quem são esses. Infelizmente, Sr. Presidente, quando são acusados... Esse Sargento Arnóbio foi preso lá, numa outra operação, numa operação em que o ex-Secretário Gustavo começou a investigar e disse que tinha grupo de extermínio, sim, na Paraíba, e que tinha de policial a coronel envolvidos. Por isso ele não conseguiu ir mais, porque impediram que ele fizesse isso.
Então, nesse aspecto, Sr. Presidente, é importante continuar esse trabalho, porque na realidade, Sr. Presidente, nós verificamos que essa ação feita é muito importante. O Sargento Arnóbio Gomes Fernandes já havia sido preso na Operação Águas Limpas, deflagrada no mês de agosto de 2010. Na época ele foi acusado de tráfico de armas e de formação de grupo de extermínio no Estado. Foi solto logo. Continua agora. Na outra vez foi denunciado por porte ilegal de armas. Mas foi solto lá. Agora o homem aparece como sendo comandante: comandava um dos grupos, dava apoio, proteção. E não somente isso. Tem muitas coisas que a CPI do Extermínio no Nordeste pode revelar: aquilo que ele e outros policiais estão fazendo. Nesse aspecto eu quero dizer que quero parabenizar essa ação, mas quero dizer que não parem. Eu tenho certeza de que o nosso Secretário de Segurança Pública e Defesa Social Cláudio Limavai dar continuidade, fazendo o trabalho correto, pedindo à Justiça que possa dar condição de fazer as gravações de forma legal, porque há muita coisa.
Sr. Presidente, eu vou terminar. É que eu estou procurando aqui o nome do Delegado para que eu possa parabenizá-lo. Mas quero dizer a ele que não terminou, não. Pode ser que conseguiram na Grande João Pessoa um grupo.

outros grupos atuando em João Pessoa. Tenho certeza de que a Polícia Militar, a Secretaria de Segurança Pública e o Governo do Estado, com apoio do GGGgGoverno Federal, vão desbaratar essa ação criminosa, que ganha dinheiro à custa do sofrimento e da dor de muita gente.
Sr. Presidente, isso me deixa indignado. V.Exa. sabe que tenho trabalhado nessa questão. Muitas vezes fui acusado de invencionice, que não havia mais nada disso. Não reconheciam a existência de grupos de extermínio, mas estão lá. A Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos diz que há grupos de extermínio no Brasil e onde há são comandados ou por policiais — não digo nem policiais, mas alguns bandidos que entraram na polícia — ou por membros desses grupos.
Delegado Cristiano, continue fazendo esse trabalho. Com certeza V.Sa. vai identificar que há muito mais. Em vários lugares da Paraíba há essas organizações criminosas. Graças a Deus Governo do Estado reconhece essa existência e, em parceria com o Ministério Público Estadual, está desbaratando essas quadrilhas que matam os jovens. Dois adolescentes foram assassinados ontem. Isso significa que eles continuam dizendo: Nós estamos aqui para continuar matando. E a polícia diz: Nós estamos aqui para prender vocês. Esperamos que o Judiciário os condene e os coloque na cadeia.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Francisco Praciano) - Deputado Luiz Couto, V.Exa. não será morto, pois é protegido de Deus.