Astronadc Pereira, é policial militar, Psicologo e professor. Mais conhecido como Sargento Pereira.

terça-feira, 13 de julho de 2010

SARGENTO PEREIRA - SOCIEDADE, POLÍCIA E POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA.

A Sociedade contemporânea vive um impasse social. Apresentam-se no nosso imaginário questões importantes para a reconstrução de um novo modelo de Segurança Pública.


Ficamos presos ao que é real, mas buscamos a todo o momento o ideal em nossas vidas. Estes pólos não se cruzam, muitas vezes tornam-se pesados nos nossos ombros, esmagam nossas consciências e ficamos temerosos em mudar.

Ao pensarmos em mudar de posição, de foco, de atitude, descobrimos que não é tão fácil, pois, não queremos sair da nossa zona de conforto. No Brasil como na maioria dos mais diversos recantos do planeta o homem moderno tornou-se cada vez mais individualista, transgressor e incapaz de semear a paz e o imensurável valor à vida.

O homem deixou de matar com espadas e enforcamentos brutais, no entanto morrem às dezenas, aos milhares através de fuzis, metralhadoras, gazes e bombas atômicas, tudo em nome de uma irracionalidade humana capaz de dizer não a isto tudo. Muitos de nós nos colocamos na posição de pacifistas, operadores do Direito e cidadãos que se dizem defensores da sociedade, no entanto nos esquecemos de exercer a cidadania plena, a livre consciência do valor à vida e o respeito aos Direitos Humanos. O Estado se mostra incapaz de resolver a problemática da insegurança pública na sociedade brasileira. Nesta perspectiva, é preciso uma mudança de foco, de atitude, de posição frente à imensa demanda de insegurança nas “cidades brasileiras”. A sociedade precisa estar inserida nas discussões a respeito da violência urbana e nas questões de Segurança Pública.

É importante se ter clara a idéia de que a sociedade precisa ter maior participação social nas questões que envolvem a Administração Pública. Desta maneira, norteia-se que esta condição aponta que todas as forças espontâneas da comunidade devem assumir um papel relevante na sua própria segurança e nos serviços para o coletivo, ou seja, para o bem comum.

A própria Constituição Brasileira de 1988, no seu Art. 144, diz que a Segurança Pública é direito e responsabilidade de todos. Murphy (1993) argumenta que numa sociedade democrática, a responsabilidade pela manutenção da paz e a observância da lei e da comunidade, não é somente da polícia, mas também da comunidade.

É necessário uma polícia bem treinada, mas o seu papel é o de complementar e ajudar os esforços da comunidade, não de substituí-los. Polícia é a denominação das corporações governamentais incumbidas da aplicação de determinadas leis destinadas a garantir a segurança de uma coletividade à ordem pública e a prevenção e elucidação de crimes. O termo “polícia” provém do vocábulo Grego (politeias), donde derivou o latim (politia), ambos com o mesmo significado: governo de uma cidade para a ordem pública e elucidação de crimes. Também subscrito que “polícia” vem de poli, que em grego significa cidade, e cia, que significa vigiar e guardar.

A poli contemporânea precisa ser mais do que vigiada e guardada; ela precisa estar organizada para atender as múltiplas possibilidades de demandas sociais, atendendo preventivamente as necessidades básicas dos seus moradores.

Esta policia idealizada precisa sair do ideal ir caminhar para o real, abandonando de uma vez os resquícios da ditadura militar, do centralismo do poder administrativo, da paranóia do inimigo do Estado e acompanhar a velocidade da tecnologia e da informação.

Desta maneira precisamos ter uma percepção maior da realidade que nos acompanha, pois o que percebemos é uma pequena gota num oceano. Não enxergamos que uma nova polícia está surgindo, sendo constantemente idealizada no nosso imaginário. A nova polícia é uma perspectiva de uma sociedade cada vez mais insegura, vigiada, porém não protegida.

A nova polícia precisaria incorporar nos seus princípios e diretrizes os Direitos Humanos. Esperamos que ela (a polícia) não supervalorize logomarcas, simbolismos e ritualísticas formais, e sim a lei e a ética.

Os policiais precisam ser bem pagos como funcionários da mais alta relevância estatal, com função pública de primeira grandeza, ou seja, seus plenos direitos de cidadão devem ser observados e respeitados, pois ali se incorpora o mais venerável de todos os cidadãos, o legalista e ético homem.

A este magnânimo profissional de Segurança Pública resta-lhe apenas uma idéia: a de servir e proteger a sociedade.

O homem magnânimo deseja ocupar-se de poucas coisas, e estas têm de ser verdadeiramente grandes aos seus próprios olhos, e não porque outros assim pensem. Para o homem dotado de uma alma grande, a opinião solitária de um único homem bom conta mais que a opinião de uma multidão (ARISTOTELES 384, A.C.)”.

Os policiais têm sido vitimas da ausência de um Estado democratizador e transparente. O Estado precisa extinguir a sua metodologia mecanicista e condicionadora nos quadros de aprendizado policial. Os Direitos Humanos não podem ser concretizados na ausência de instituições efetivas e transparentes. Nas polícias ainda se ensinam regras e combates. As academias de polícia - berço do conhecimento e aprendizado policial, ainda duela com as velhas tendências.

Na sociedade a tecnologia e a informação constantemente têm transformado o ambiente social das polis.

Como bem coloca Roza Maria Gross, “Os seres humanos podem transformar à sua volta apenas aquilo que já conseguiram em si mesmo transformar”. Então, como os policiais podem transformar um meio social seguro e protegido, se nem mesmos estes profissionais estão seguros, se eles próprios não se tornaram homens terapeutizados.

Isso significa que a escola policial precisa constituir-se em instância critica de provocação intelectual e ética, em instituição de reserva moral, em campo contra-hegemônico de contestação do discurso único, da banalização perversa da violência, da “lógica” da eliminação”, da competitividade destrutiva, do machismo e dos ethos guerreiros masculinos , da opressão das diferenças individuais, do consumismo e do narcisismo hedonista, do predomínio da força sobre a compaixão e a inteligência. Ora tal cultura critica, humanista, política, automatize, não se coaduna com a industria da violência e do crime.

O Estado precisa apresentar um projeto de Segurança Pública com forte decisão de implementá-lo, subsidiá-lo, completar e concluir o círculo de todas as etapas propostas forjadas pelas interdisciplinaridades e transdisciplinaridades de conhecimentos e ações devidamente articuladas destro da poli e da rede social que a comporta. Sendo assim é imperiosa a co-participação da sociedade organizada.

Para a construção de um projeto de Segurança Pública é preciso a participação das policias e seus representantes de circulo funcional; as comunidades locais; Governo e Poder Público; outras agências de serviços e o sistema de Justiça Criminal.

Devem estar inseridos como integrantes deste grande projeto de Políticas Públicas de Segurança, os guardas municipais, os agentes penitenciários, os policiais civis e os representantes das diversas empresas de segurança do Estado.

Diante do exposto resta-nos o mais puro idealismo social, em busca de um discurso que insira o homem no valor da equidade para todos. Que a sociedade seja um espaço plural de inclusão e acessibilidade.

Ao tratar de segurança no espaço urbano, polícia e sociedade – nós, enquanto policiais e seres humanos, tenhamos a percepção e o desejo de tratar as diferenças dentro deste espaço com respeito, amor e ética. Que possamos quebrar a cristalização do modelo quando este for incongruente com o desejo da sociedade legítima, organizada e legalista. Precisamos ir além, mergulhar numa profunda concepção de ser e existir, neste processo de descobrimento, a chave para abrir o mundo ideal e torná-lo ativo é o homem produzir em si mesmo o hábito contínuo de reflexão e ação para com isso construirmos uma sociedade mais justa, harmoniosa, segura e feliz.

Astronadc Pereira de Morais

sexta-feira, 9 de julho de 2010

SARGENTO PEREIRA DURANTE EVENTO NO BAIRRO DE MANDACARÚ - POLÍCIA COMUNITÁRIA PARA O BAIRRO.




Início da Reunião



(...)


O Bairro de Mandacarú precisa de um policiamento diferenciado, aproximado com a comunidade, sitêmico e orientador. "O bairro apresenta uma historicidade de conflitos desde sua origem" (palavras do Sargento Pereira).

(...) Sargento Pereira propõe que a comunidade tenha atividades de conhecimento sobre Polícia Comunitaria no bairro de Mandacarú.

(...) Sargento Pereira fala e discute Política de Segurança Pública no bairro de Mandacarú.

(...) Sargento Pereira propõe um policiamento aproximado com a comunidade local de Mandacarú.

SARGENTO PEREIRA INTEGRA EQUIPE QUE DISCUTE SEGURANÇA PÚBLICA NO BAIRRO DE MANDACARÚ EM JOÃO PESSOA - PB

SARGENTO PEREIRA INTEGRA EQUIPE QUE DISCUTE SEGURANÇA PÚBLICA EM MANDACARÚ.

O bairro de Mandacarú na Capital Pessoense tem sido um dos bairros mais noticiados pela imprensa Paraibana. O bairro é considerado violento, havendo confrontos, mortes, tráfico de entorpecentes e outras ocorrências policiais.

Um segmento da comunidade de Mandacarú juntamente com a igreja católica do bairro, colaboradores, trabalhadores, e representantes de entidades tem mantido circulos de debate junto com a comunidade local para discutirem formas de diminuir a violência no bairro.

O sargento Pereira participa da comissão que organiza os debates. Sua proposta junto a comissão, e a comunidade é de que é preciso se implantar o policiamento comunitário no bairro de Mandacarú.

(...) A implantação da Polícia Comunitaria deve cumprir todas as fazes, sendo que é preciso conhecimento da comunidade local do que é Polícia comunitaria, é preciso também sensibilidade governamental e vontade política, além do mais, é preciso que as autoridades constituidas e o poder público tenham compromisso e comprometimento com a implantação da Polícia Comunitaria, pois só assim o gráfico criminogeno do bairro diminui ao ponto do controle violento do crime. (palavras do Sargento Pereira)

SARGENTO PEREIRA INTEGRA A EQUIPE DA RÁDIO 104,9 FM CRUZ DAS ARMAS AS 13:0H - NOTÍCIA E PSICOLOGIA A SERVIÇO DA SOCIEDADE PARAIBANA




SARGENTO PEREIRA FAZ PROGRAMA DE RÁDIO

SARGENTO PEREIRA, WILAME RODRIGUES E FATIMA FERREIRA APRESENTA A RÁDIO 104,9 FM CRUZ DAS ARMAS.

O sargento Pereira faz parte da equipe que apresenta o programa jornalístico na rádio 104,9 FM Cruz das Armas. O programa é realizado as 13:0h (todos os dias) e é dirigido pelo radialista Wilame Rodrigues, o furacão da notícia.

Inicialmente o programa apresenta as noticias que mais repercutem na sociedade Paraibana, tais como: Violência, Polícia, Política, Saúde, entretedimento entre outras. A notícia é dada na integra, as vezes tendo entrevistadores cintonizados no local da ocorrência ou da atividade para ser noticiada.

O sargento Pereira estar no programa como consultor fazendo analise dos fatos policiais e políticos, Segurança Pública, violência e comportamento.

Segundo o Sargento Pereira a condição de (ele) ser Psicólogo facilita a sua interpretação do comportamento humano.

Violência e Segurança Pública numa perspectiva da ciência do comportamento, a Psicologia. No programa o sargento Pereira apresenta diversos fenômenos que interfere no comportamento do ser humano, promovendo situações conflitantes.

Segundo o sargento Pereira existem a violência física; psicologica; sociologica e simbólica. No programa os ouvintes interagi com perguntas.

O sargento Pereira tem convidado diversos segmentos da Segurança para participar do programa (a serem entrevistados), tais como: Policiais Militares, Guardas Municipais, Agentes Penitenciarios, Agentes de Segurança Legislativo e Agentes de Segurança Privada.

(...) A nossa proposta é fazer uma rede de discussão entorno da Segurança Pública, Sociedade, Polícia e Política de Segurança Pública, deve estar numa perspectiva de Sociedade. Nossa preocupação é com a sociedade, com o bem comum.

Palavras do Sargento Pereira.


O Sargento Pereira faz um programa de rádio na FM 104,9 Cruz da Armas. Ele fala de Psicologia,Violência e Segurança Pública.

Política: Sargento Pereira, responde perguntas na rádio, 104,9 FM Cruz das Armas

Sargento Pereira na Rádio 14,9 FM Cruz das Armas - Comentários da Política Paraibana