Astronadc Pereira, é policial militar, Psicologo e professor. Mais conhecido como Sargento Pereira.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

C.E.D.H da Paraíba recebe denuncias de violações dos Direitos Humanos dos policiais militares em formação na Polícia Militar da Paraíba. Click no link abaixo e veja a matéria na integra:

Astronadc Pereira (sargento Pereira) pede explicação de denuncias possiveis desrespeito aos Direitos Humanos dos policiais militares durante o curso de formação policial na Paraíba

C.E.D.H da Paraíba quer explicação de possíveis violações de Direitos Humanos a policiais em formação na academia de policia militar da paraíba

C.E.D.H da Paraíba quer explicação de possíveis violações de Direitos Humanos a policiais em formação na academia de policia militar da paraíba e quais foram as medidas tomadas pelo comando da Polícia Militar da Paraíba?
click no link abaixo e veja a matéria na integra:

C.E.D.H da Paraíba quer explicação de possíveis violações de Direitos Humanos a policiais em formação na academia de policia militar da paraíba

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sargento apresenta sugestões para melhorar desempenho da atividade policial na PB

Sargento apresenta sugestões para melhorar desempenho da atividade policial na PB

Astronadc Pereira, conhecido popularmente como sargento Pereira, participou quarta-feira (8), às 14h30, da Assembléia Geral das entidades da Polícia Militar da Paraíba - Caixa Beneficente, Clube dos Oficiais, Sub-Tenentes, Sargentos e Associação de Esposas e Mães - que discutiu o reajuste salarial dos policiais militares e a paridade entre ativos, inativos e pensionistas.

A reunião aconteceu na sede administrativa da Caixa Beneficente, localizada na rua das Trincheiras, centro de João Pessoa. Na oportunidade, Astronadc Pereira defendeu a unidade dentro dos quarteis e das estruturas da segurança pública em torno de um projeto consolidado, que vise a melhoria da qualidade de vida dos policiais e a segurança da sociedade.

Para Astronadc, a policia deveria ouvir as vozes que ecoaram nas ruas, participar e não reprimir os movimentos sociais e a população que clama por saúde, segurança, mobilidade urbana, passe livre, contra a corrupção a violência. "Os policiais são cidadãos e não podem deixar de debater estes e outros temas como reforma política e reforma no sistema policial", enfatizou.

Segundo Pereira, de Getulio Vargas até a época de hoje os governos impediram que os militares se envolvessem com os movimentos populares, com a formação política e a militância pela democracia, "o que levou os policiais a desaprenderam como se organizar e lutar por direitos".

"É nesse sentido que as entidades representativas da PM e os policiais precisam se unir às organizações de classe da Polícia Civil, dos Agentes Penitenciários, dos Guardas Municipais, de todos os profissionais de segurança pública para "promovermos uma grande mobilização Estadual e prol desses direitos", completou.

Sem se render ao corporativismo, o sargento não fugiu do assunto envolvendo violência policial ao afirmar que essa prática precisa ser expurgada das polícias. Também deixou claro que a formação recebida pelos profissionais humilha e coloca o policial em risco ao enfrentar as demandas de segurança pública.

Astronadc Pereira também fez um breve análise dos gestores paraibanos. "Os governos de Maranhão colocaram tanques de guerras e soldados do Exército contra os policiais na frente do palácio, por causa da participação no movimento reivindicatório. Os policiais eram obrigados a trabalhar 24h sem serem remunerados, além de prisões e punições arbitrarias. No governo Cássio Cunha Lima, não houve benefício real para os profissionais da segurança pública e a policia ainda sofreu com a corrupção. O governo de Ricardo Coutinho está sendo marcado pela falta de uma política consistente na área de segurança”.

Ao término da explanação, Astronadc agradeceu a oportunidade, se colocou à disposição para lutar pelos direitos dos policiais e apresentou uma pauta com várias sugestões para melhorar o desempenho dos que integram a Polícia Militar da Paraíba.

Confira:
1.      Carta/Nota de repudio à sociedade paraibana contra apolítica continuísta do governo atual na área da segurança pública, que reforça, traduz e permanece com as velhas práticas;
2.      Reposição e reajuste salarial à categoria policial;
3.      Revisão, aperfeiçoamento pedagógico e curricular na formação dos policiais;
4.      Extinção do RDPM-Regulamento Disciplinar da PM e institucionalização do Código de Ética para a Polícia Militar à luz da Constituição Federal de 1988. Extinção das prisões disciplinares;
5.      Política Habitacional para os policiais militares;
6.      Respeito e cumprimento nas promoções dos policiais, bem como transparência e aperfeiçoamento nos critérios envolvendo essas promoções;
7.      Institucionalização e efetivação do Programa Paraíba Unida pela Paz por parte do governador do Estado;
8.      Respeito ao direito e livre exercício do voto. O policial Militar tem o direito de votar nas eleições como cidadão e participar da vida democrática do país.
9.      Institucionalização e efetivação da lei que cria a Corregedoria Única da Polícia e seus recursos orçamentários e humanos para sua concretização;
10.  Apresentação, institucionalização e efetivação do Plano Estadual de Segurança Pública para a Paraíba, que já foi construído mais o governador não apresentou e nem institucionalizou. O plano prevê salário digno e condições de trabalho para os policiais, além de apresentar uma ampla política de segurança para toda a sociedade paraibana;
11.  Institucionalização e efetivação da lei que cria o Sistema de Inteligência na PB no combate efetivo e forte contra o crime organizado e a violência. Bem como as condições para a polícia trabalhar com inteligência contra a criminalidade no estado;
12.  Composição, efetivação e manutenção do Conselho Estadual de Segurança Pública da Paraíba. O atual governador desrespeita a lei que criou o conselho. O conselho é um importante instrumento contra a criminalidade, contra a violência, contra as deficiências da polícia;

13.  A união, inteiração e militância dos segmentos policiais progressistas junto aos movimentos sociais e populares, as composições de direitos humanos e todas instituições e profissionais de segurança pública na luta e na construção de uma verdadeira política Pública de Segurança e Defesa Social para a Paraíba. Debatendo temas como educação, saúde, segurança pública, fim da violência social e institucional, fim da corrupção, lutas por direitos, mobilidade urbana, violência contra os jovens, mulheres, negros, índios, GLBTs, professores, trabalhadores e trabalhadoras em geral. O povo é a polícia e a polícia é o povo.

14.  Iniciarmos o movimento reivindicatório já no mês de janeiro e cumprir um agenda positiva, programática até o final do ano de 2014. Com organização, planejamento. Com formação política e de opinião. Num coletivo maior, muito além do militarismo. Buscando na sociedade a parceira certa pelas lutas democráticas, por todos os profissionais de segurança pública, por cidadania e por uma política pública de segurança cidadã.



Assessoria de Imprensa