Astronadc Pereira, é policial militar, Psicologo e professor. Mais conhecido como Sargento Pereira.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Astronadc Pereira participa de manifestação em repúdio ao golpe militar

Astronadc Pereira participa de manifestação em repúdio ao golpe militar

Astronadc Pereira (sargento Pereira) participou no último dia 1º, ao lado de alunos, professores, militantes e ativistas, movimentos, artistas, jornalistas e trabalhadores em geral, da manifestação de repúdio ao golpe militar que completou 50 anos.

Uma caminhada da UFPB/João Pessoa até o mercado do bairro do Castelo Branco, que também contou com vítimas da ditadura e ex- presos políticos, marcou o evento. Na ocasião, o nome de várias ruas do bairro do Castelo Branco foi substituído simbolicamente pelo nome do ex-presidente João Goulart, derrubado do poder em 31 de março de 1964, através de um golpe de estado que instalou a ditadura militar no Brasil com durabilidade de 21 anos.

Dados comprovam que, durante esse tempo, a ditadura matou, torturou, cassou mandatos, demitiu funcionários públicos, perseguiu estudantes e professores universitários.

No protesto, Pereira, que é sargento da Polícia Militar e integra o Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH/PB) alertou que o Brasil ainda inspira cuidados. "Há uma democracia, mas as estruturas do estado ainda se encontram militarizadas". Ele também chamou a atenção das novas gerações para que possam saber a verdade sobre os fatos que envolvem a ditadura e a história do Brasil nesta fase. “É preciso redemocratizar a política brasileira e as estruturas de segurança", complementou.

O sargento Pereira aproveitou para criticar os setores que preferem investir na aquisição de armas e material bélico e se esquecem das políticas públicas, da qualidade de ensino e da educação no Brasil.

“Não precisamos de novas armas e de mais bombas. Queremos, sim, mais educação de qualidade; profunda reforma nas estruturas do estado brasileiro; e mudança completa no sistema político”.

Pereira lembrou, ainda, a violência sofrida por jovens, mulheres, comunidades e trabalhadores. “Estes setores da sociedade estão sendo mortos ou sofrendo violações de toda ordem pelo próprio estado que deveria cuidar e educar”.



Assessoria de Imprensa






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