Astronadc Pereira, é policial militar, Psicologo e professor. Mais conhecido como Sargento Pereira.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

CEDH e entidades da PM conseguem libertar cabo do Corpo de Bombeiros preso em JP


CEDH e entidades da PM conseguem libertar cabo do Corpo de Bombeiros preso em JP

O Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH/PB) foi informado que o militar Cb BM Ridears do Nascimento, da cidade de Bayeux, se encontrava preso no quartel do Comando Geral dos Bombeiros de João Pessoa após ter sido questionado, por um oficial, se estaria embriagado durante o serviço.

O militar negou. Não convencido, o oficial deu voz de prisão e o autuou em flagrante sob a alegação de estar com sintomas de embriagues.

Astronadc Pereira (sargento Pereira), que é membro do CEDH, sugeriu e foi constituída uma comissão composta pela Associação dos Cabos e Soldados, Clube dos Oficiais da Polícia Militar, Caixa Beneficente da PM, advogados e familiares para fazer uma visita a Ridears do Nascimento. O promotor de justiça Marinho Mendes Machado, que também integra o conselho, acompanhou a comissão.

Na conversa com Ridears ele confirmou a prisão. Disse que não foi feito exame de alcoolemia e que as testemunhas negaram a acusação. Muito abalado, o militar chorou e pediu que a comissão o ajudasse.

Depois de ouvir o desabafo da família da vítima, a comissão entrou em contato com o subcomandante do Corpo de Bombeiros para solicitar que, enquanto a ordem judicial de liberdade não saísse, o militar ficasse num alojamento fora do xadrez.

Sargento Pereira aproveitou para dar um recado ao subcomandante: “Nós consideramos a prisão a última das instancias, a mais degradante, e a mais humilhante. Portanto, consideramos uma grave violação de direitos humanos”.

“Peço que este comando disponibilize apoio psicológico ao militar bombeiro e à sua família, já que todos estão sofrendo com fato", complementou, acrescentando que, nestes casos, os profissionais da segurança não deveriam ser presos e sim ter recurso para tratamento e atendimento psicossocial.

O subcomandante acatou a solicitação e a comissão solicitou que o Corpo de Bombeiros disponibilizasse um profissional da saúde para atender a família do militar.

Objetivando se inteirar do processo, no dia seguinte a comissão visitou a auditoria militar. O CEDH entrou em contato com o promotor militar que optou pela liberdade do militar. As 14h a juíza da Auditoria Militar determinou, por escrito, que o cabo fosse colocado em liberdade.




Assessoria de Imprensa

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